quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Pinhões em Foco

Infância Roubada, aborda a questão da exploração a criança, quanto ao trabalho infantil, aos direitos e deveres que ainda continuam sendo negados indo de contra mão ao que rege a lei (8069) a carta magma que é o Estatuto da Criança e do Adolescente dedicado a esta faixa etária de 12 a 18 anos.
Seu gênero é o drama, colocando na figura dos personagens: Mãe, Pedrinho, Graxa, Papelão, Filomena, Carretel e Filho Perdido a individualidade que representam os problemas sociais dos moradores de rua, pedintes, recicladores, excluídos e explorados pelo um sistema carda vez mais corrosivo, desumano, excludente e injusto.
A linguagem posso dizer que é verbal, poética como também não verbal através da imagem do corpo e da montagem do cenário no meio do contexto histórico que transmite não tão somente as idéias de alguém de um personagem, transmite muitas informações sobre a problemática social do cenário nas três esferas (Municipal, Estadual e Nacional) vivida duramente por quem estar à margem da sociedade, sem oportunidades e “assistencialismo”... A linguagem denuncia o falante: seu conhecimento de mundo, seu grau de cultura, de escolaridade, a região onde mora, seus costumes, suas tendências, e muito mais. No caso de Infância Roubada especificamente na figura de Pedrinho e Filomena que não sabem ler (juntar as letras e pronunciar as palavras) por falta de oportunidade de ir à escola, pelo fato de trabalharem duramente, pela sobrevivência, perdendo muito cedo seu pai, provavelmente pela fome, eles Filomena e Pedrinho sabem ler figuras de recortes de jornais, as situações de perigo e de sobrevivência fazendo dia a dia a leitura de “Mundo”, sentido vital para quem de fato é analfabeto.
A importância da introdução das personagens: Daniela, Bruna e Executivo se dar pelo fato da contradição de oportunidades, desigualdades e escolaridades das classes sócias tendo o choque cultural implantado pelos hábitos da sociedade de que pobres e ricos “não se misturam”.
Nossa Senhora Aparecida, surge num momento em que as crianças estão mais propicias a violência e crueldade do adulto, desprotegidas dormindo sobre a cama de papelão, e coberta com jornais, agarradas aos seus bens matérias que lhes dão o sustento nas ruas, como a caixa de lustrar sapatos, as latinhas de refrigerantes e cervejas, aos papelões e a uma grande caixa térmica (isopor) a Santa é a personagem que fará uma interligação entre a criança e a padroeira do Brasil, simbolizado a proteção, a esperança e a fé destes que dizem que são o futuro da Nação.
Tudo isso antecede a divisão do pão como elemento visceral da solidariedade, da ajuda mútua sendo seqüenciado pela armação da barraca que é o cenário montado pela mãe com o filho que até então era Filho Perdido, que agasalhado e vendo sua mãe afastando-se dá um forte grito: “Mãe! Tô com fome!” Este é o grito que para a Mãe é como se algo cortasse ao meio seu coração e mais doloroso ainda é ela poder dizer: “Dorme filho que a fome passa.”.
Estes são aspectos criativos voltados para a preocupação local que reflete a nível Nacional, nas ruas, lares e ao lado da nossa casa.(Carlos Carneiro)



A Cia Teatral Foco iniciou hoje (04/08/10) depois das 14 horas em Pihões no Centro Educacional Juviniano Gomes, as oficinas com os temas:O Estatuto da Criança e do Adolescente e sobre Valores Familiares tendo como participantes alunos do primario ao nono ano do ensino fundamental alem dos convidados presentes: Ir. Ivete,Soldado Edmar e os Conselheristas Josefa e Charles que muito enriqueceram o projeto...
Os alunos ao término da oficina expressaram por meio da pintura os temas discutidos estas pinturas foram expostas como cenario que emociounou muitos espectadores no espetáculo realizado às 19:30 na igreja.
A Comunidade Ainda estando triste e num clima constante de oração à senhora Adália,emociounou-se desejando ao grupo sucesso.
Fica aqui registrado os agradecimentos a todo corpo docente e discente do Centro Educaconal Juviniano Gomes como a toda comunidade de Pinhões e ao Conselho Tutelar,à Ir.Ivete e ao 5º Batalhão de Policia Militar de Euclides da Cunha por nos seder o Soldado Edmar ainda agradecemos a Prefeitura Municipal pelo transporte para deslocar da sede ao interior os palestrantes.
Este Projeto tem o Apoio da Fundação Culturaldo Estado da Bahia e do Governo da Bahia.